QUINTELA FAMILY


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domingo, 17 de abril de 2011

1° Encontro da família Quintela em Salvador



O 1° Encontro da família Quintela em Salvador, será realizado no dia 1° de maio 2011 as 12:00 na churrascaria Villas Grill na Av. Otávio Mangabeira, 2326 bairro Jardim dos Namorados (Pituba) 71 3240-7162 (http://www.churrascariavillasgrill.com.br/) Será uma grande oportunidade de integração dessa bela família. É de bom senso confirmar a presença no Face book, para que haja melhor planejamento do evento.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quintela (Joaquim Pedro Quintela, 1.º barão de)

Fidalgo da Casa Real, por alvará de 6 de Maio de 1793; do conselho da rainha D. Maria I, conselheiro honorário da fazenda, senhor da vila do Préstimo na comarca de Aveiro, alcaide-mor da vila da Sortelha, comendador do Forno de Palhavã na ordem de S. Tiago da Espada, cavalheiro professo da ordem de Cristo, negociante de grosso trato da praça comercial de Lisboa, abastado capitalista e proprietário na província da Estremadura, contratador dos Contratos Reais do Tabaco, dos diamantes, do azeite de peixe e baleia, das fábricas de lanifícios da Covilhã e Fundão, etc.

N. em Lisboa a 20 de Agosto de 1748, onde também fal. a 1 de Outubro de 1817. Era filho de Valério José Duarte Pereira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo da ordem de Cristo, proprietário do oficio de Escrivão das apelações cíveis das ilhas, e das crimes da comarca de Torres Vedras, etc., e de sua mulher, D. Ana Joaquina Quintela.

Em Março de 1782 sucedeu na casa de seus pais, e na de seus tios maternos: Luís Rebelo Quintela, juiz dos Feitos da Coroa e Fazenda da Casa da Suplicação e desembargador dos Agravos do mesmo tribunal; e Inácio Pedro Quintela, familiar do Santo Ofício, mercador na Rua Nova, contratador em diversos Contratos Reais vogal presidente da Junta do Comércio, fábricas e navegação, etc. Ambos estes tios eram filhos de António Gomes Rebelo, e de sua mulher D. Madalena de Jesus. Da sua opulentíssima casa instituiu o morgado de Quintela, que foi aprovado por decreto de 18 de Junho de 1791, e escritura de 23 de Junho de 1801, ao qual vinculou diversas propriedades que herdara e comprara, tudo no valor de 421.316$787 reis, a que depois reuniu a sua terça, tendo por cabeça a grande fazenda chamada do Farrobo, no cone. de Vila Franca de Xira, com obrigação de certo número de missas ditas por alma dele e de seus parentes, nas capelas e ermidas da citada quinta do Farrobo, e na das Laranjeiras e do Calvel, bem como o padroado da igreja do convento das religiosas da Visitação, vulgarmente chamado das Salésias, e finalmente a obrigação dos sucessores do vínculo, ainda quando este passasse à linha colateral, usarem sempre o apelido Quintela. Este vínculo ficou extinto pela falta de registo determinado pela carta de lei de 30 de Julho de 1860. A 13 de Agosto de 1802 recebeu o senhorio da Sortelha, e a 13 de Dezembro do mesmo ano, o de Préstimo.

Casou com D. Maria Joaquina Xavier de Saldanha, filha de Joaquim Lobato de Araújo e Costa, da casa de Juste, em Braga, e de sua mulher D. Maria Leonor Xavier de Saldanha. Deste matrimónio houve dois filhos, uma filha e um filho: D. Maria Gertrudes Quintela, que foi 4.a condessa da Cunha, pelo seu casamento, em 1 de Janeiro de 1814, com o 4.° conde D. José Maria Vasques Alvares da Cunha. Foram pais de uma filha única, D. Maria do Carmo da Cunha Quintela, marquesa de Viana, por ter casado com o marquês D. João Manuel de Meneses. O filho foi Joaquim Pedro de Quintela, 2.º barão deste título e 1.º conde de Farrobo (V. Cunha e Farrobo).

O título de barão de Quintela foi concedido em duas vidas, por decreto e carta de 17 de Agosto de 1805. D. Maria Joaquina Xavier de Saldanha faleceu a 26 do referido mês e ano, ignorando que já era baronesa, porque o seu estado de doença não lhe permitia saber a mercê com que seu marido: fora agraciado 9 dias antes. O barão de Quintela teve uma. filha bastarda, D. Joaquina Rosa, nascida em 8 de Novembro de 1793, que foi legitimada por alvará de 16 de Junho de 1912. Esta senhora faleceu a 28 de Julho de 1823, tendo casado em 15 de Setembro de 1816, com Luís da Silva e Ataíde, fidalgo cavaleiro da Casa Real. O barão de Quintela, em 12 de Outubro de 1806, tirou o seguinte brasão de armas: Em campo de púrpura, duas bandas de escaques de ouro de uma só ordem; elmo de aço aberto; e não tem timbre.


Transcrito por Manuel Amaral

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SOLAR DE QUINTELA AZURARA



Chegou a vez de publicar mais um solar do Concelho de Mangualde, desta vez o de Quintela de Azurara. “ A risonha aldeia de Quintela de Azurara também se pode orgulhar de ter entre o seu casario uma casa solarenga onde, ao longo dos tempos, se reuniram os apelidos Morais, Pintos, Melos, Ataídes, Arriagas, Tavares e Cabrais. Trata-se de uma construção, provavelmente medieval, mas reconstruída na 2ª metade do século XVIII. Relatos familiares referem, inclusive, a existência de uma torre que caiu em 1717. Na sua feição actual, a casa não apresenta grandes voos decorativos. Apenas ressaltam as janelas da fachada principal pela cornija curva que ostentam. Todo o resto se insere no estilo de construir, comum neste tipo de casa. O portão que se lhe encosta à direita é encimado por um frontão de construção recente, ladeado de volutas, onde se cravaram as armas da família com os apelidos Morais e Pintos. Todo este conjunto permite um acesso condigno à casa e à quinta anexa. A capela foi substituída por um oratório interior que permitia, da mesma forma, manter vivo o culto religioso. Este solar pertenceu a José Tavares d’Athaíde da Cunha Cabral (Foi Presidente da Câmara Municipal de Mangualde nas décadas de 50 e 60 do século XX). Deixou-o em herança a seu sobrinho Eng. João Carlos d’Athaíde e Arriaga Cunha Cabral, que o restaurou e transformou em turismo de habitação. Dos seus antepassados destacamos, no século XVIII, António Pais Teixeira Cabral, senhor do morgado e prazo de Quintela, casado com D. Rosa Leonor de Morais Pinto Cardoso de Miranda, natural de Rio Torto, Chaves. O referido casamento trouxe para esta família os apelidos Morais e Pintos.” IN Casas Solarengas no Concelho de Mangualde de Anabela Ramos Cardoso.