Situada junto à Ribeira da Marinheira, a ocidente de Vila Real, a Torre de Quintela é um dos poucos exemplos de arquitectura civil-militar que comprovam o avanço da senhorialização, tipicamente baixo-medieval, por terras transmontanas. A história deste local é antiga, recuando, pelo menos, até aos meados do século XI. Nessa altura, a propriedade aparece como uma das principais unidades agrárias das actuais terras de Vila Real, intimamente ligada aos condes que tutelavam o território de Chaves, uma vez que estava na posse de D. Gotronde Nunes, mulher do conde D. Vasco.A torre senhorial que hoje vemos, contudo, nada tem que ver com esse recuado passado condal. Ela é o produto dos séculos XIII-XIV, período que corresponde a um maior desenvolvimento agrícola e demográfico da região. Na viragem para o século XIV, aqui se instalou D. Alda Vasques, a quem se atribui a construção da torre, para sua própria residência. No entanto, o facto de a propriedade vir referida nas Inquirições de D. Afonso III (1258) pode retardar a sua construção em cerca de meio século, circunstância que a colocaria numa fase ainda tardo-românica da nossa arquitectura. Outros autores apontam uma construção já tardia, em pleno século XV.Na actualidade, o edifício apresenta algumas reformas posteriores, mas a sua estrutura deve corresponder ao plano fundacional do século XIII: uma planta quadrangular (com cerca de 12 metros de largura) define um alçado bastante elevado (mais de vinte metros de altura), organizado interiormente em 4 pisos. O acesso faz-se através de uma porta de entrada, de volta perfeita (mas originalmente em arco quebrado), com lintel recto e arco de descarga, elevado em relação à cota do terreno, na origem ligando-se com esta através de uma escadaria de madeira.Os elementos decorativos que aqui vemos empregues, como os balcões ameados, os matacães, as frestas de iluminação ou a linha de merlões que coroa toda a estrutura, são característicos da arquitectura gótica, embora algumas opiniões apontem para a sua posterior integração na torre já pelos séculos XV ou XVI, hipótese que não está, até ao momento, integralmente confirmada.Por disposição testamentária, D. Alda legou a Torre de Quintela à Ordem dos Hospitalários, instituição que ficou na posse da propriedade durante os século seguintes. Em 1695, numa altura em que a torre se encontrava na posse do Morgadio dos Conde de Vimioso (de que era titular D. Francisco de Portugal), deu-se uma reforma importante do morgado. A Torre é então descrita como tendo “52 fiadas da base ao coroamento das ameias, (…) quatro guaritas e varanda em cada uma das faces”. Para além disso, a grande reserva agrícola que lhe estava adstrita possuía uma capela, dedicada a Santa Maria Madalena, e uma ampla área de cultivo, assim como numerosas dependências.Até ao século XIX, a Torre de Quintela manteve-se na posse da Ordem, sendo uma das principais referências da época medieval, a ponto de ter inspirado o próprio Camilo Castelo Branco, num dos seus romances eivados de Romantismo. A extinção das Ordens Religiosas, em 1834, veio abrir um novo e desastroso período na história deste monumento. Vendida a privados, e tendo estado prestes a ser destruída, ela viria a ser poupada da ruína por condicionantes económicas. Mais recentemente, foi projectada a sua reconversão em pólo museológico, tendo, para isso, sido submetida a um restauro integral, nos primeiros anos da década de 80 do século XX. Particularmente importante, neste processo, foi a total reformulação do interior e consequente divisão em quatro andares, organização que poderá não corresponder à primitiva definição espacial, uma vez que, em alguns pontos, ainda se observam consolas de apoio a pavimentos. A Câmara Municipal de Vila Real, que actualmente detém a gestão do edifício, tem em projecto a instalação de um Museu de Heráldica.
UM BLOG COM A FINALIDADE DE INFORMAR, ENTRETER E DEIXAR MAIS PRÓXIMO A FAMÍLIA QUINTELA.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
TORRE DA QUINTELA - VILA REAL
Situada junto à Ribeira da Marinheira, a ocidente de Vila Real, a Torre de Quintela é um dos poucos exemplos de arquitectura civil-militar que comprovam o avanço da senhorialização, tipicamente baixo-medieval, por terras transmontanas. A história deste local é antiga, recuando, pelo menos, até aos meados do século XI. Nessa altura, a propriedade aparece como uma das principais unidades agrárias das actuais terras de Vila Real, intimamente ligada aos condes que tutelavam o território de Chaves, uma vez que estava na posse de D. Gotronde Nunes, mulher do conde D. Vasco.A torre senhorial que hoje vemos, contudo, nada tem que ver com esse recuado passado condal. Ela é o produto dos séculos XIII-XIV, período que corresponde a um maior desenvolvimento agrícola e demográfico da região. Na viragem para o século XIV, aqui se instalou D. Alda Vasques, a quem se atribui a construção da torre, para sua própria residência. No entanto, o facto de a propriedade vir referida nas Inquirições de D. Afonso III (1258) pode retardar a sua construção em cerca de meio século, circunstância que a colocaria numa fase ainda tardo-românica da nossa arquitectura. Outros autores apontam uma construção já tardia, em pleno século XV.Na actualidade, o edifício apresenta algumas reformas posteriores, mas a sua estrutura deve corresponder ao plano fundacional do século XIII: uma planta quadrangular (com cerca de 12 metros de largura) define um alçado bastante elevado (mais de vinte metros de altura), organizado interiormente em 4 pisos. O acesso faz-se através de uma porta de entrada, de volta perfeita (mas originalmente em arco quebrado), com lintel recto e arco de descarga, elevado em relação à cota do terreno, na origem ligando-se com esta através de uma escadaria de madeira.Os elementos decorativos que aqui vemos empregues, como os balcões ameados, os matacães, as frestas de iluminação ou a linha de merlões que coroa toda a estrutura, são característicos da arquitectura gótica, embora algumas opiniões apontem para a sua posterior integração na torre já pelos séculos XV ou XVI, hipótese que não está, até ao momento, integralmente confirmada.Por disposição testamentária, D. Alda legou a Torre de Quintela à Ordem dos Hospitalários, instituição que ficou na posse da propriedade durante os século seguintes. Em 1695, numa altura em que a torre se encontrava na posse do Morgadio dos Conde de Vimioso (de que era titular D. Francisco de Portugal), deu-se uma reforma importante do morgado. A Torre é então descrita como tendo “52 fiadas da base ao coroamento das ameias, (…) quatro guaritas e varanda em cada uma das faces”. Para além disso, a grande reserva agrícola que lhe estava adstrita possuía uma capela, dedicada a Santa Maria Madalena, e uma ampla área de cultivo, assim como numerosas dependências.Até ao século XIX, a Torre de Quintela manteve-se na posse da Ordem, sendo uma das principais referências da época medieval, a ponto de ter inspirado o próprio Camilo Castelo Branco, num dos seus romances eivados de Romantismo. A extinção das Ordens Religiosas, em 1834, veio abrir um novo e desastroso período na história deste monumento. Vendida a privados, e tendo estado prestes a ser destruída, ela viria a ser poupada da ruína por condicionantes económicas. Mais recentemente, foi projectada a sua reconversão em pólo museológico, tendo, para isso, sido submetida a um restauro integral, nos primeiros anos da década de 80 do século XX. Particularmente importante, neste processo, foi a total reformulação do interior e consequente divisão em quatro andares, organização que poderá não corresponder à primitiva definição espacial, uma vez que, em alguns pontos, ainda se observam consolas de apoio a pavimentos. A Câmara Municipal de Vila Real, que actualmente detém a gestão do edifício, tem em projecto a instalação de um Museu de Heráldica.
sábado, 21 de agosto de 2010
PARABÉNS PARA VOCÊ
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
IDADE NOVA CHEGANDO
terça-feira, 17 de agosto de 2010
FESTA DE ANIVERSÁRIO
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
LOCAL DO GRANDE ENCONTRO

A Grande família Quintela, estará amanhã dia 14 de agosto na Av. Maria Quintéria no espaço de eventos do colégio São João da Escócia, em frente a A.P.I. (Associação de Proteção a Infância), para comemorar o Aniversário de Demades Quintela.
Já está na ciadade Diana Quintela, Violeta Quintela, Luzia Quintela, Zenóbia Quintela, Ismenia Quintela, Paula e Antônio Quintela.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
ESTÁ CHEGANDO O GRANDE DIA

terça-feira, 10 de agosto de 2010
DICAS PARA DEIXAR O BIFE À MILANESA SEQUINHO E CROCANTE
Parece fácil e qualquer pessoa que se arrisque na cozinha de vez em quando sabe as instruções básicas: tempere o bife, passe em ovos e farinha de rosca e é só fritar. Então por que vive dando errado o bife à milanesa feito em casa?Casca que se solta ou que se encharca de óleo são dois dos desastres comuns no preparo do prato caseiro tão querido. O erro na escolha da carne também resulta, muitas vezes, em uma refeição pouco prazerosa.
O bife à milanesa pode ser feito com filé-mignon, alcatra, coxão mole, fraldinha, ou patinho, o filé-mignon é garantia de maciez e, para preparar o à milanesa, o bife ainda é batido para ficar mais fino.
O tempero simples, sem segredos, é feito com alho "bem batidinho", sal e pimenta.
Para empanar, pode ser usado farinha de rosca trivial ou farinha de pão italiano. E o truque é empanar o bife duas vezes: "passe no ovo batido, na farinha de rosca, e então passe no ovo de novo e na farinha mais uma vez".
Na hora de jogar na frigideira, o óleo precisa ser quente, mas não queimando, a temperatura certa para a fritura é exatamente 180º.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
OLHA QUEM ESTÁ FAZENDO ANIVERSÁRIO!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
ANIVERSÁRIO CHEGANDO
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
DIA DOS PAIS

Olhos e mãos de Pais
Pai...
Pai, olho tuas mãos,
Elas são importantes na construção de teus filhos;
Que elas saibam ser firmes no orientar,
Serenas no amparar;
Que elas não fujam ao dever de punir,
E não se aviltem por agredir...
Tuas mãos, pai,
Devem ser o exemplo do teu trabalho
E que não se abram apenas materialmente,
Que isso é um modo de fechar a consciência,
Mas que, ao abri-las estejas abrindo muito mais
O teu coração e a tua compreensão...
Teus olhos, pai, que responsabilidade eles têm,
Que eles vejam as qualidades de teus filhos,
Por pequenas que sejam, para que as faças crescer,
Mas que não deixem de ver os defeitos e as falhas,
Porque pode ser teu o dever de corrigi-las...
Não te consideres, pai, sem defeitos,
Mas que isso não te desobrigues
Da perfeição de ensinares o que sabes certo,
Ainda que tu mesmo tenha dificuldade em segui-lo,
Mais importante do que conseguí-lo,
Sem dúvida será lutar por ele.
Pai, o que se quer de ti,
É que pai sejas,
No conceber por amor,
No receber por amor,
No renunciar por amor,
No amor total dos filhos que,
sem teu amor,
perderão o significado da própria vida.
Pai, estás presente no sangue,
Na herança biológica,
Na cor, no nome, na língua,
Tudo isso, porém, desaparecerá
Senão te fizeres presente no coração.
GRANDE ACONTECIMENTO

A família Quintela estará comemorando no dia 13 de agosto o Setuagésimo Aniversário de Demades Quintela, filho de Helena e Jonas Quintela, Demades é pai de Ubiratan, Edson, Solange, Jefferson, Demades Júnior, Andréa e Cíntia. A solenidade será realizada no dia 14, onde os familiares e amigos vão poder comemorar esse momento fascinante.


